Cilada.com é comédia romântica politicamente incorreta
Depois de cinco temporadas no canal a cabo Multishow (de 2005 a 2009) e de ter virado quadro no Fantástico, o seriado Cilada, criado e protagonizado por Bruno Mazzeo, chega aos cinemas brasileiros com o assunto do momento: a internet. Enfurecida após ser traída diante de todos os convidados de uma festa de casamento, a namorada (Fernanda Paes Leme) de Bruno posta no “Intube” um vídeo íntimo do casal, revelando que o desempenho sexual do rapaz dura cerca de 12 segundos.
É claro, o vídeo se espalha na rede mundial, vira febre e até ganha remixes funk, tornando a vida do protagonista um inferno. Como acontecia na versão televisiva, o roteiro do próprio Mazzeo – em parceria com Rosana Ferrão – mostra as confusões pelas quais passará o protagonista, porém como é um filme, Bruno precisa de um objetivo antes de subirem os créditos: reconquistar a namorada.Portanto, Cilada.com é uma comédia romântica recheada de piadas e situações politicamente incorretas, algumas vezes beirando o mau gosto e atingindo a escatologia – e aqui isso não é uma crítica, mas um elogio.
Uma onda de politicamente correto vem atingindo toda a sociedade, em escala mundial, afetando inclusive as artes e o entretenimento. A geração do Iphone pode não saber, mas o Didi de hoje fazia piadas questionando a sexualidade do Dedé há trinta anos. Se Beber Não Case é claramente uma referência – uma das situações envolvendo uma relação sexual é, coincidentemente, muito semelhante ao que acontece na parte 2 do filme de Todd Phillips –, mas é possível encontrar traços de Austin Powers (como na cena de abertura, com o jogo de sombra no telão) e até do humor de Sacha Baron Cohen. 
No entanto, Cilada.com, dirigida por José Alvarenga Jr. (Divã, Os Normais), mantém as características próprias graças ao humor esperto e rápido de Mazzeo, que vem se mostrando um ótimo comediante. Os diálogos são hilários e os personagens e acontecimentos arrancam risadas, mesmo que para isso tenha que mostrar o enorme corpo nu de Serjão Loroza ou imaginar como seria uma sessão de terapia em grupo para homens com ejaculação precoce.  
Critica muito ruim, alguem que ja viu mais que 10 filmes já viu todas as piadas deste filme, um dois piores do cinema brasileiro dos ultimos anos
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