quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

HOMEM DE FERRO - CRÍTICA


Homem de Ferro foi aguardado com muita expectativa pelos fãs de revistas em quadrinhos e cinéfilos. Motivo: era o primeiro filme de super-herói totalmente produzido pela Marvel Studios, novo departamento da editora Marvel, criado especialmente para as próximas produções cinematográficas de seus personagens. Todos os longas de heróis anteriores – a trilogia de Blade, dos X-Men e do Homem-Aranha, os dois filmes do Quarteto Fantástico e as produções-solo do Demolidor, da Electra e do Motoqueiro Fantasma foram realizados em parcerias com estúdios hollywoodianos como a Fox, a Universal e a Warner.

E não é que a Marvel sabe fazer filmes! Do elenco estelar, soma-se a correta escolha por um diretor fã de histórias em quadrinhos (Jon Favreau) e a liberdade de poder fazer o que quiser com seus personagens, sem a interferência de produtores que não entendem nada do universo HQ. Resultado? Homem de Ferro traduz perfeitamente o espírito das histórias em papel.     

A começar por Robert Downey Jr., perfeito no papel de Tony Stark, gênio milionário que, após sofrer um sequestro e ser ferido pelas próprias armas que vende, decide criar uma armadura para combater o crime. A principal característica do personagem na HQ, sua rebeldia e seu vício em álcool e mulheres, foi mantida no filme e representada naturalmente por Downey Jr, já que sua vida pessoal nunca foi politicamente correta, conturbada por problemas com drogas.  

O elenco se completa com a vencedora do Oscar Gwyneth Paltrow no papel de Pepper Potts, assistente (e possível amor) de Stark, o também vencedor do Oscar, Terrence Howard, interpretando o amigo Jim Rhodes – que nos gibis acaba se transformando no herói Máquina de Combate –e, por fim, Jeff Bridges (o eterno O Grande Lebowski) como o sócio de Tony, Obadiah Stane, que acaba copiando o modelo da armadura do herói e se transforma no vilão Monge de Ferro.

Por ser a primeira obra feita pela Marvel Studios (a segunda produção foi O Incrível Hulk), muitas referências dos quadrinhos foram colocadas ao longo do filme, para deleite dos fãs: é possível enxergar na mesa de Tony Stark, jogado entre as bagunças, o escudo do Capitão América, e perceber que o radar da armadura do herói rastreia a nave dos X-Men, só pra citar algumas dicas. E para concluir, a Marvel também acertou em cheio na trilha sonora: além da clássica Back in Black, do AC/DC, é óbvio que Iron Man, do Black Sabbath foi incluída.

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