Na década de 1970, um grupo de ingleses revolucionou a forma de fazer humor com piadas satíricas, sarcásticas e anárquicas, incomodando diversos setores da sociedade britânica. Além de um programa na televisão (o Monty Python’s Flying Circus), eles produziram três filmes que são referências cinematográficas: Em Busca do Cálice Sagrado abusa do nonsense ao brincar com o mito do Rei Arthur; com A Vida de Brian, os humoristas conseguiram arrumar confusão com católicos, judeus e protestantes, ao contar a história de Brian, que nasceu no mesmo dia que Jesus e foi confundido com o messias salvador; O Sentido da Vida filosofa sobre as principais etapas da vida do homem, como o nascimento, o período escolar, a atividade sexual, o militarismo e a morte. Tudo à base de muita piada, é claro. É impressionante como o Monty Python criou um humor irreverente e, acima de tudo, inteligente, com críticas ácidas ao sistema social, religioso e político, sem apelar para jargões repetitivos e mulheres semi-nuas, como vemos em muitos programas humorísticos brasileiros.
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