quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PULP FICTION - CRÍTICA



Quentin Tarantino apareceu para o mundo em 1994 quando apresentou sua obra-prima, Pulp Fiction. Numa época na qual os estúdios gastavam milhões em efeitos especiais ou explosões e apelavam para heróis bonzinhos e politicamente corretos, o jovem diretor nos mostrou a vida de mafiosos, lutadores e assaltantes pela ótica mais indigesta possível: a violência crua e banal. Mas com diálogos inteligentes e uma narrativa não-linear, a violência se tornou cult, e o filme foi um sucesso.

Tarantino se tornou respeitado e famoso no circuito independente com seu filme anterior, o também ótimo Cães de Aluguel, e isso explica como conseguiu juntar num só filme Bruce Willis, Uma Thurman, John Travolta, Samuel L. Jackson e Tim Roth, estrelas suficiente para se fazer três filmes.

 Willis, que estava no auge da carreira, faz um boxeador que vê a chance de mudar de vida ao trapacear uma de suas lutas. Mas acaba se envolvendo com o chefão do crime Marcellus Wallace. Já Samuel L. Jackson, seu companheiro de Duro de Matar e Corpo Fechado, mata friamente seus inimigos como o assassino Jules Winfield. Mas não sem antes recitar uma passagem fictícia da bíblia.

Porém, quem realmente rouba a cena é John Travolta, que a cada filme se afundava mais na carreira, mas voltou com tudo com seu personagem Vicent Vega, um gângster viciado em heroína que se apaixona pela mulher de seu chefe, a bela Mia Wallace (Uma Thurman). A cena da dança dos dois é clássica e com certeza você já a viu pelo menos uma vez na vida.

O filme não segue uma linha narrativa normal (começo-meio-fim), o que pode confundir o público numa primeira olhada. Com diálogos rápidos e inteligentes, humor negro e violência explícita, Pulp Fiction ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original e foi indicado para Melhor Filme, Melhor Ator (John Travolta) e Melhor Ator Coadjuvante (Samuel L. Jackson). 

2 comentários:

  1. QUE MERDA DE CRITICA. vega SE APAIXONA pela mulher do chefe?

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  2. Filmes que, sem dúvida, expressos pela história e é excelente. Eu amei o personagem que fez Maria de Medeiros, a quem agora eu vejo na a nova série O Hipnotizador uma nova produção vale a pena ver, porque certamente é uma proposta incrível na estréia da série neste 2015.

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