O cineasta Spike Lee é um dos diretores mais politizados em Hollywood, sempre tratando de conflitos raciais nos Estados Unidos. Vale a pena conferir alguns de seus filmes como Faça a coisa certa, sobre o cotidiano e os preconceitos entre negros, brancos, latinos e orientais do bairro nova-iorquino do Brooklin, Febre da selva, que mostra o relacionamento entre um homem negro e uma mulher branca e a dificuldade de aceitação pelas famílias, Malcolm X, a cinebiografia do político negro assassinado em 1965, e Milagre em St. Anna, seu filme mais recente, que conta a história de um grupo de soldados de uma divisão do exército estadunidense formada apenas por negros, na II Guerra Mundial.
Além da cinegrafia de Spike Lee, há diversas outras produções hollywoodianas que adordam conflitos raciais: Crash – no limite, de Paul Haggis, que ganhou o Oscar de melhor filme expondo preconceitos contra personagens de diferentes etnias cujas histórias se interligam, Mississipi em chamas, dirigido por Alan Parker, em que se investiga um assassinato numa comunidade onde atua o grupo racista Ku Klux Klan, e Tempo de matar, em que um homem negro decide fazer justiça por conta própria, depois de sua filha ser violentada e morta por dois brancos.
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