Sabres de luz vermelhos e azuis se digladiando, com seu inesquecível som próprio; naves espaciais cruzando todo o universo na velocidade da luz; um vilão de armadura negra e reluzente, apavorando os heróis com sua respiração ofegante e mecânica. Star Wars, ou melhor, Guerra nas Estrelas, não é apenas uma série de filmes de fantasia, lutas de espadas e batalhas aéreas.
Com seus seis filmes, a saga criada por George Lucas virou referência no cinema e na cultura pop ao abordar os principais elementos da cultura humana, como a luta do bem contra o mal, as consequências da exploração do poder, misticismo e religião, e os difíceis relacionamentos pessoais.
Mesmo com mais de 30 anos de lançamento do primeiro filme, a mitologia ainda faz parte do consciente coletivo e está presente em nosso cotidiano: recentemente, sobre o caso de acusação de corrupção por parte de Paulinho, da Força Sindical, a revista Veja usou como manchete a frase: “O lado sombrio da Força”.
Desta forma, fica fácil entender porque a cada ano o Jedicon, uma convenção de fãs de Guerra nas Estrelas, cresce e ganha importância, como presenciei no dia 11 de outubro de 2009. Centenas de admiradores do universo de George Lucas se reuniram fantasiados de seus personagens preferidos e assistiram a pale stras e pequenas esquetes teatrais. Mas não são apenas os fãs quem aproveitam esses encontros: lojas especializadas em brinquedos para adultos apresentam produtos que val em ouro, como uma miniatura da Millenium Falcon (a nave de Han Solo) a R$ 550, ou os capacetes de Stormtroopers (guardas do império) a R$ 700. Um esculturista colocou à venda um Mestre Yoda moldado em massa a meros R$ 1000. Mas nenhum brinquedo superou o mestre do mal, Darth Vader, de 30 centímetros de altura, mas com val or estratosférico: R$ 1.558, preço de outro mundo, de uma galáxia muito, muito distante.
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